quarta-feira, 21 de julho de 2010

AMIZADE DE JONATAS PARA COM DAVI

SAMUEL- 18 – 1.

E sucedeu que, acabando ele de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi: e Jonatas o amou, como sua própria alma.
2- E Saul naquele dia o tomou, e não permitiu que tornasse para casa de seu pai.
3- Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como sua própria alma.
Quando Davi e Jonatas se conheceram, logo se tornaram grandes amigos.
Esta amizade é uma das mais profundas e legitimas registradas na bíblia, eles basearam esta amizade no compromisso para com Deus, não apenas um para com outro, não permitiram que qualquer coisa se colocasse entre eles, nem mesmo o interesse próprio ou os problemas familiares, aproximaram-se ainda mais quando a amizade foi testada, permaneceram amigos até o fim. Jônatas, o primogênito do rei, predisse que, Davi e não ele seria o próximo monarca. (1 Samuel cap. 23 ver. 17) Mas isso não enfraqueceu a estima pelo amigo. Jônatas preferiu a amizade de Davi ao trono de Israel. Este seria o caminho a ser aceito pela razão humana, pois o trono de Israel, seguindo esta razão seria o maior bem que ele poderia almejar e que na verdade lhe era por direito segundo os procedimentos da época. A estima de Davi transformou-se em ciúme quando o povo começou a aplaudir as façanhas do filho de Jessé. Em ciumenta ira, o rei tentou matar Davi, ao atirar nele sua lança. O ciúme pode não parecer um grande pecado, mas na realidade, está a um passo do assassinato e de outras atitudes correlatas. Ele se apresenta quando uma pessoa se ressente de um rival, isso leva ao desejo que ele ou ela seja removido: então o ciúme se manifesta propriamente através de alguém, buscando meios para prejudicar aquela pessoa, com palavras ou atitudes. Não permita que este mal tenha lugar em sua vida. Na descrição acima narrada, podemos ver a influência entre o bem e o mal, suas virtudes e suas propriedades maléficas. A amizade de Jônatas e Davi nos da a entender que a amizade deles vinha do interior de cada, era uma união vinda do espírito, não podia ser atingida por nenhum obstáculo, por maior que fosse, nenhuma coisa que não prouvesse do espírito poderia a abalar, no relato da história das três personagens acima descritas podemos nos conscientizar da vantagem de viver na virtude ou no pecado, por este ou aquele caminho. Jônatas e Davi escolheram o bom caminho, e juntos venceram todos os obstáculos articulados por Saul durante sua vida, suas articulações iniciaram pelo ciúme, que o levou a engendrar durante toda sua vida, maldades e mais maldades contra Davi, porém em nenhuma ele obteve vitória contra aquele desafeto que sua mente inclinada para o mal havia impregnado, assim vivendo a cada dia afundando-se no ciúme até o fim de seus dias, acabando com sua própria vida, usando a própria arma usada para matar a Davi. Para a concretização da fúria de Saul não havia limites, em todos os seus atos prevalecia o ciúme, a traição, a astúcia que ele usava para praticar o mal, incluindo atentar para morte de seu próprio filho intentando também contra a vida de Davi, e outros delitos que sua mente perniciosa criava, pois a mesma era possuída pelo espírito maligno, a ninguém e a nada ele perdoava, e assim sendo foi reprovado por Deus em todos seus atos. Eis o exemplo pelo qual podemos nos orientar, para sabermos o final trágico de quem toma o mau caminho, e que nele permanece Esta história ficou registrada para que a mesma não nos deixe dúvidas em qual caminho devemos andar para sermos vencedores, ou melhor, qual a escolha que nos é propícia. Os caminhos da má escolha já salientada acima nos levam a condenação e conseqüentemente a derrota, porém nos resta analisarmos o caminho da boa escolha, e é esta que nos interessa. Jônatas e Davi se uniram com todo sentimento de suas almas, e juntos tomaram o caminho da boa escolha, nos momentos difíceis ficaram unidos, e esta união os fortaleceu cada vez mais, vencendo assim todos os obstáculos que Saul pelo seu ciúme lhes impunha. Nós podemos analisar como a mente de Saul era perversa, e ver que todas as suas investidas foram totalmente infrutíferas, pois não tinham a aprovação de Deus, e assim em tudo que ele fazia tinha a derrota decretada. E tudo contribuía para seu próprio mal. Ao invés, a cada investida de Saul, Davi mostrava que sua escolha fora outra, retribuindo a cada ato de maldade, poupando-lhe a vida , quando tinha em suas mãos, a decisão entre matar ou deixar viver, mesmo sabendo que Saul queria a sua morte, ele lhe dava oportunidade de continuar vivendo. Deus por diversas vezes entregou nas mãos de Davi a vida de Saul, porém Davi sempre a poupou, pois em sua escolha, a morte de Saul, não se fazia presente, em sua escolha prevalecia a virtude baseada no amor e no perdão. Qual a nossa escolha?
A escolha de Saul ou a escolha de Davi?
A escolha de Saul o levou a morte.
Podemos assim entender que foi a má escolha.
Mas Davi fez a boa escolha, em vez de se apegar ao ódio, ciúme e outros atos que Saul cometeu para prejudicá-lo seguiram o caminho do perdão, do amor, da sinceridade, e desapego a qualquer coisa que pudesse por em risco o trajeto da boa escolha, e assim foi um vencedor em toda trajetória de sua vida, tornando-se um homem de acordo com a vontade de Deus. Qual é nossa escolha? A má escolha que leva a morte (escolha de Saul), ou a escolha de Davi, que o levou a ser um homem de acordo com a presciência de Deus, e conseqüentemente tomar posse do reino que lhe foi destinado.
QUEM QUER OUVIR O QUE A HISTÓRIA NOS RELATA, OUÇA, E FAÇA SUA LIVRE ESCOLHA. OUÇAMOS A VÓS DE NOSSO DEUS E SABEREMOS FAZER A BOA ESCOLHA, POIS ELE É VERDADEIRO, NELE PODEMOS CONFIAR PORQUE É O NOSSO AMIGO MAIOR, E NÓS DEVEMOS ESTAR UNIDOS A ELE DE TODA NOSSA ALMA. E SEREMOS VITORIOSOS PARA TODO SEMPRE, E TAMBEM SEREMOS PARTICIPANTES DO REINO QUE É DESTINADO AOS QUE FAZEM A BOA ESCOLHA.

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